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Fantasias / Carnaval Material Alternativo

FANTASIA MATERIAL ALTERNATIVO
O grande mestre (dos mestres) Joãozinho Trinta já dizia que qualquer espanador vira uma coroa de Rei fulgurante.
Outro mestre Fernando Pamplona sempre disse que tem que se tirar da cabeça, aquilo que não se tem no bolso.
A maior de todas as mestras Maria Augusta, mandou recado num de seus enredos dizendo que carnaval de verdade é Bom, Bonito e Barato.
E Rosa Magalhães já confessou que maior parte daquele todo que a Imperatriz Leopoldinense derrama por sobre a Sapucaí anualmente, é na realidade “simulado”.
Porem, o que divide opiniões é a atual “mesmice”, falta diferencial, o publico e a critica deste tipo de espetáculo reclamam que as agremiações estão cada vez mais parelhas, iguais, parecidas e repetitivas.
A única coisa que importa é o resultado final, ouve-se muita teoria por trás de trabalhos que se perdem na idéia pronta, ou seja, a maior parte dos carnavalescos opta por soluções já usadas e esgotadas, talvez por comodidade e/ou conformismo com o que já esta estabelecido e a disposição.
Muitas pessoas dizem: - É muito bonito, mas você viu uma, já viu todas! (Rita Lee/cantora).
Com certeza é bem mais fácil (e caro) desenhar e correr na 25 (de março) e trazer tudo pronto, mastigado e digerido, não exige pesquisa, segredos, testes, beneficiamento, gararimpagem... Mas cadê a novidade, a inovação, a surpresa, o humor, e principalmente “a mão” o estilo.
Para quem vê (ou assiste) é muito mais agradável e interessante, admirar um trabalho original, a diferença em si já é um luxo.
Prova é, que os carnavalescos mais apreciados atualmente bebem na fonte da audácia e do diferente (Wagner Santos, Chico Spinoza, Cahê Rodrigues, Paulo Barros...).
Essa aceitação triunfante do publico se deve não apenas à qualidade dos recursos técnicos empregados (iluminação, alegoria, figurino), mas também ao modo como os temas, o movimento e a concepção se desenrolam.
Tecnicamente diríamos que alternativo é: todo e qualquer material (ou desenvolvimento) que não se usa, ou que não é lembrado no momento de se criar ou confeccionar (adereços, fantasias, alegorias) mais do qual se possa tirar grande proveito visual, econômico e plástico.
Para nós não é só pluma, lamê, veludo e paetês que valem na guerra da beleza.
Apesar da enorme gama de materiais e tecnologias hoje presentes (ou talvez até por causa disto) não há mais tantas intervenções particulares (personalidade).
Por isso apresento aqui algumas (poucas) idéias e sugestões sobre este tema:

ALTERNATIVO / MATERIAIS – Derivados de plásticos, barbante, imitações de tecidos (nobres), liselote, materiais da área de decoração (resinados, emborrachados, sintéticos, franjas, galões, feixos, grelos, pingentes, puxadores de cortinas, etc...), couro facke, correntes (plástico e metal), linha em geral (tricô, crochê, de seda, rabo de rato, soutaches, cordoamentos, etc.), material de montaria e selaria (metais do tipo argolas, taxas, arrebites, helióses, prendedores, fivelas, cordoamentos de fibras e sintéticos, etc...) dentre muitos outros...